Fonte: Coluna do BBG – Brazilian Business Group

Muito tem se falado sobre crises econômicas mundiais e na desaceleração do crescimento dos países emergentes, mas institutos de pesquisas mostram que o Brasil deve continuar atraindo capital externo. Segundo dados do Relatório Internacional de Negócios 2012, divulgado pela empresa global de consultoria Grant Thornton, durante os próximos doze meses o Brasil continuará como foco de investimentos estrangeiros.

Entre as companhias globais, 57% pretendem investir nos cinco países emergentes mais importantes (China, Índia, Brasil, Rússia e México). O Brasil aparece com a intenção de 21% dos investimentos de empresas, principalmente de bandeira espanhola, americana e argentina. A China lidera o ranking com 31% das intenções. Mesmo com problemas estruturais, os países emergentes continuam atrativos em face à crise europeia e problemas econômicos enfrentados pelo Japão e Estados Unidos. Na pesquisa realizada entre março e setembro do ano passado, o Brasil tem destaque na intenção de futuros investimentos em função das obras em infraestrutura provenientes da Copa do Mundo de futebol, Jogos Olímpicos, exploração de petróleo na camada pré-sal e crescimento da capacidade de consumo da classe média.

No mesmo relatório foram divulgados dados sobre o Índice de Oportunidades nos Mercados Emergentes, com o ranking das 27 maiores economias emergentes, de acordo com o potencial de atração de investimentos. Tamanho da economia, população, riqueza, envolvimento no comércio global, perspectivas de crescimento e níveis de desenvolvimento são os indicadores considerados no ranking.

O Brasil subiu uma posição em relação ao índice de 2010, graças ao forte crescimento do PIB registrado em 2010 e 2011, deixando o México para trás, seguido de Turquia e Indonésia.

Em primeiro lugar no ranking permanece a China, com grande mercado consumidor e taxa de crescimento. Índia e Rússia seguem em segundo e terceiro lugar.

Estes sete países, segundo a pesquisa, deverão responder por 45% do crescimento global nos próximos anos. Portanto, os empresários brasileiros podem se animar, não se esquecendo, contudo, de proteger adequadamente a gestão, com planejamento sucessório e proteção ao patrimônios pessoal e da família, investindo em estruturas que dêem segurança e tranquilidade.

Estas, sem dúvida, são boas novas, após a ducha fria proveniente dos fracos resultados apresentados pela economia brasileira no fim de 2012. Sem dúvidas servirão de estímulo para mais empreendimentos a nível local, por parte de empreendedores, continuando assim, uma forte geração de empregos, inusitada no Brasil.

Para melhorar ainda mais o humor do empresariado brasileiro e daqueles que com o Brasil operam, as notícias recentes, vindas da China, dão conta de uma recuperação econômica mais acelerada e estável, se comparada com os numeros do ano passado. Tal, certamente, deverá trazer mais tranquilidade ao Brasil neste ano de 2013.

Portanto, há bons motivos para se manterem otimistas neste princípio de ano!

Giselle Segata

Consultora do Westchester Financial Group em Blumenau, SC 
segata@westchesterintl.com www.westchester.eu

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