BIF APOIA FESTA LITERÁRIA E ARTÍSTICA BRASILEIRA REALIZADA EM PORTUGAL

A FLAB é a Festa Literária e Artística Brasileira, e uma vitrine de debates, arte e cultura de nosso país para o mundo. O público-alvo são os bons escritores, poetas, artistas – que por alguma razão não têm ainda o reconhecimento merecido; são as editoras de pequeno porte e projetos sociais que viabilizam um maior acesso à educação e cultura para todos. 

A 2ª edição da FLAB que acontece de 16 a 18 de novembro, em Lisboa, traz o tema “Abre a cortina do passado”,trecho da canção AQUARELA DO BRASIL de Ary Barroso e homenageia nomes importantes da nossa história que completam aniversários no ano em 2023.

A Brazil International Foundation participa através do pesquisador Alex Brum Guedes, que lança o seu livro “Brasileiros no Exterior: o caso da Flórida”, que teve apoio da organização.

O autor, que vai palestrar nos três dias de evento e destacar a importância das chamadas “relações transnacionais” que ligam o Brasil e os brasileiros no exterior. “Essas são relações que não estão limitadas por fronteiras geográficas e ocorrem através delas”, explica. “Essas relações ocorrem por meio de fluxos econômicos, sociais e políticos. Hoje, mais do que nunca, o migrante é capaz de morar em outro país, mas manter diferentes e intensos vínculos com o Brasil, podendo inclusive contribuir para o desenvolvimento nacional. No evento, vou argumentar que, apesar desses vínculos serem pouco valorizados e conhecidos, tanto pelo governo brasileiro quanto pela sociedade como um todo, trata-se de uma fonte de riqueza para o país – ainda pouco explorada –, que, portanto, deve ser estimulada”, argumenta.

O pesquisador e autor Alex Brum Guedes.

Como exemplo, o Dr. Alex Brum vai mostrar que as remessas financeiras enviadas pelos brasileiros no exterior são maiores do que alguns dos principais produtos da pauta de exportação. “Há também muita cooperação entre os cientistas brasileiros no exterior e seus pares no Brasil. Essa cooperação científica pode ajudar o Pais  a resolver alguns dos muitos problemas nacionais. Vou mostrar que, se quisesse, o País poderia estimular uma espécie de lobby étnico nos principais destinos de brasileiros, que também são algumas das principais potencias mundiais. Por exemplo, há muito tempo, essa movimentação já é realizada por Israel e Índia. O Brasil precisa criar mais políticas para defender os direitos humanos de seus cidadãos no exterior e extrair recursos que podem impactar positivamente no desenvolvimento brasileiro”, conclui.

A organizadora da FLAB, Márcia Rocha, conta que a Festa é uma oportunidade de divulgar trabalhos de brasileiros e do país anfitrião na área literária, artística, da educação e saúde que sejam importantes para a sociedade. E esta segunda edição traz novidades como um concurso com premiação para a capa de nossa 1ª antologia trilíngue; a R-Evolução na arte, na política e nas relações do Brasil com o mundo. Outra novidade é o estilo itinerante desta edição com eventos em lugares diferentes: Casa do Brasil, Biblioteca Municipal de Belém e Campus da Univ. Lusófona –ENCCEJA.

Outra aposta desta edição da 2 ª FLAB é a FLABinha, a versão para crianças, com contação de histórias, teatro e oficinas. E neste ano, o homenageado é Monteiro Lobato. “Destaque também para Ary Barroso, onde faremos uma bate-papo sobre as entrelinhas da “Aquarela do Brasil”, explica.

Além da mesa com os escritores, a 2ª FLAB promove ainda debates sobre temas atuais, além de literários, sobre o presente e o futuro de nossa Humanidade, sobre a realidade sociopolítica brasileira, suas relações, influência, e ainda Direitos Humanos, mas também haverá música e a indispensável alegria brasileira.

“Creio que é de fundamental importância um evento desse nível, literário e artístico, totalmente gratuito, para mostrar o bom que o Brasil tem e que não é pouco”, conclui.

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